Júlio adorava mulheres de cabelo comprido. Visse uma mulher
na balada rebolando e balançando as madeixas, já se imaginava nos “finalmentes”
com a guria, um tanto quanto experiente, sabia que toda mulher que se preze
gostava de uma puxada nos cabelos e ele gostava de puxar, em qualquer posição
que estivesse dava sempre um jeito de dar um puxão e sabia fazer isso da forma
certa, meio que “lia” as mulheres, sabia qual intensidade usar com cada uma.
Nesta noite fatídica, lá estava ele na boate, com seu copo
de cerveja, usando sua visão panorâmica para eleger seu alvo da ocasião. Então
ele a viu... Linda morena, pernas torneadas, um salto alto que empinava ainda
mais a sua bunda perfeitamente acentuada pelo corte do vestido e um decote que
por pouco tapava os mamilos... E os cabelos, ah os cabelos compridos , quando
ela estava de costas dançando sensualmente fora do ritmo da musica, seus
cabelos faziam um movimento de pendulo em frente a sua bunda e quando estava de
frente, jogava sua franja para o lado em um movimento harmonicamente
perfeito... Júlio sentiu um “latejar” em sua “ferramenta”... Soube nesse exato
momento que era ela, a eleita...
Começou então, o seu ritual de conquista, praticamente
possuía uma cartilha para isso, com todos os passos para a conquista e cantadas
que conhecia, e lá foi ele... Se aproximou, se insinuou e a “Deusa”, aceitou o
flerte. Pelo restante da noite seguram os clichês sociais, e por incrível que
pareça a “eleita” relutou o bastante, ao ponto de Júlio chegar a pensar que o
investimento da noite não daria retorno.
Lançou a cartada final...
- Eu esperei a vida toda por alguém como você, e não lhe dou
o direito de tentar me privar da experiência maravilhosa que é conseguir o que
se quer. – Ele aguardou a resposta nervosamente...
- Eu e mais quantas?
Júlio sorriu...
- Isso depende de quantas filhas nós teremos...
A “eleita” segurou na mão de Júlio olhou diretamente nos
olhos e disse:
- Na sua casa ou na minha?
Ele não se lembrava
de ter dirigido tão rápido assim antes na vida, o que importava na verdade, é, que em pouquíssimo tempo eles já estava se pegando no sofá da sala de estar de
Júlio, e se encaminharam para o quarto em um ritmo alucinante de andar, beijar
e tirar as roupas ao mesmo tempo. Ficaram nus, (o corpo sem as roupas era ainda
mais divino), e começaram os trabalhos, ele tentando aproveitar cada milímetro
daquele corpo escultural, mas ainda assim mirando na cabeleira, estava ficando
frustrado, toda vez que ia pegar ela se virava ou fazia alguma coisa que tirava
o foco do cabelo (e como ela sabia fazer!), mas então chegou a oportunidade
perfeita, sem falar uma palavra ela se posicionou em quatro apoios, e empinada
que ela deu, fez sua bela bunda se transformar em um monumento à paixão
nacional, ele fez o que podia segurou em seus quadris, encaixando os polegares
na “covinha” e mandou ver... Em dado momento, segurou o cabelo levemente com a
mão direita e soltou a mão esquerda do quadril e quando estava quase lá deu um
puxão com força...

De vez em quando ele reclama de uma carequinha bunduda que fica
lhe encarando na balada...