quinta-feira, 26 de julho de 2012

Decepção, trauma e desconfiança...


Júlio adorava mulheres de cabelo comprido. Visse uma mulher na balada rebolando e balançando as madeixas, já se imaginava nos “finalmentes” com a guria, um tanto quanto experiente, sabia que toda mulher que se preze gostava de uma puxada nos cabelos e ele gostava de puxar, em qualquer posição que estivesse dava sempre um jeito de dar um puxão e sabia fazer isso da forma certa, meio que “lia” as mulheres, sabia qual intensidade usar com cada uma.
Nesta noite fatídica, lá estava ele na boate, com seu copo de cerveja, usando sua visão panorâmica para eleger seu alvo da ocasião. Então ele a viu... Linda morena, pernas  torneadas, um salto alto que empinava ainda mais a sua bunda perfeitamente acentuada pelo corte do vestido e um decote que por pouco tapava os mamilos... E os cabelos, ah os cabelos compridos , quando ela estava de costas dançando sensualmente fora do ritmo da musica, seus cabelos faziam um movimento de pendulo em frente a sua bunda e quando estava de frente, jogava sua franja para o lado em um movimento harmonicamente perfeito... Júlio sentiu um “latejar” em sua “ferramenta”... Soube nesse exato momento que era ela, a eleita...
Começou então, o seu ritual de conquista, praticamente possuía uma cartilha para isso, com todos os passos para a conquista e cantadas que conhecia, e lá foi ele... Se aproximou, se insinuou e a “Deusa”, aceitou o flerte. Pelo restante da noite seguram os clichês sociais, e por incrível que pareça a “eleita” relutou o bastante, ao ponto de Júlio chegar a pensar que o investimento da noite não daria retorno.
Lançou a cartada final...
- Eu esperei a vida toda por alguém como você, e não lhe dou o direito de tentar me privar da experiência maravilhosa que é conseguir o que se quer. – Ele aguardou a resposta nervosamente...
- Eu e mais quantas?
Júlio sorriu...
- Isso depende de quantas filhas nós teremos...
A “eleita” segurou na mão de Júlio olhou diretamente nos olhos e disse:
- Na sua casa ou na minha?
 Ele não se lembrava de ter dirigido tão rápido assim antes na vida, o que importava na verdade, é, que em pouquíssimo tempo eles já estava se pegando no sofá da sala de estar de Júlio, e se encaminharam para o quarto em um ritmo alucinante de andar, beijar e tirar as roupas ao mesmo tempo. Ficaram nus, (o corpo sem as roupas era ainda mais divino), e começaram os trabalhos, ele tentando aproveitar cada milímetro daquele corpo escultural, mas ainda assim mirando na cabeleira, estava ficando frustrado, toda vez que ia pegar ela se virava ou fazia alguma coisa que tirava o foco do cabelo (e como ela sabia fazer!), mas então chegou a oportunidade perfeita, sem falar uma palavra ela se posicionou em quatro apoios, e empinada que ela deu, fez sua bela bunda se transformar em um monumento à paixão nacional, ele fez o que podia segurou em seus quadris, encaixando os polegares na “covinha” e mandou ver... Em dado momento, segurou o cabelo levemente com a mão direita e soltou a mão esquerda do quadril e quando estava quase lá deu um puxão com força...
Júlio até hoje não sabe o que aconteceu, e não sabe quanto tempo ficou desacordado. Ele lembra que acordou pelado no chão e com o cabelo da “eleita” na mão direita... Nunca mais ele quis saber de puxar cabelo...
De vez em quando ele reclama de uma carequinha bunduda que fica lhe encarando na balada...

3 comentários:

  1. Hahahahahahahahahahahahahaha!!! Bárbaro!! Mais, por favor!
    Ps.: Tem novidades no www.horizontehostil.blogspot.com e seus comentários fazem falta!
    Luz e força!

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  2. Hahahahahahahaha... Muito boa!!!! Os polegares na covinha foi tudo!!!! kkkkkk... Sem coments!

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  3. Muito bom! Show! Espero ver novidades em breve!!!

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