
A mente estava um turbilhão, várias
imagens e pensamentos fluindo de uma só vez, pensamentos inconstantes e
desordenados frutos do medo...
“Porque eu não liguei para o meu
pai vir me buscar?”
“Poderia ter retirado o dinheiro
no caixa do trabalho!”
“Posso começar a correr!”
“Quem eu estou enganando... Se eu
pudesse correr 100metros me inscrevia na maratona...”
As pernas tremiam demais...
“E se eu gritar?”
“E se eu gritar e ele me matar?”
Começou a pensar no que poderia
vir depois do assalto e se apavorou...
“E se ele me bater?”
“E se ele cortar o meu rosto?”
Consegui perceber que o vulto era
enorme, e isso piorou a situação...
“E se ele olhar para a minha
bunda e quiser me violentar?”
“Ai meu Deus, se um homem desse
tamanho me pega à força eu fico toda estragada...”
Tentava entregar a bolsa e sair
daquele pesadelo...
“Ai, meu smartphone
novinho!”
E de repente o medo do estupro voltava...
“Eu não tomei o remédio ontem...
Se ele me estuprar eu posso ficar grávida!”
“Nossa eu vi um vestido de
grávida lindo no shopping!”
Então após uns segundos de
paralisia, o vulto se pôs à sua frente se revelando como seu namorado...
- Você está bem amor? Pensei em
fazer uma brincadeira, mas parece que você se assustou de verdade...
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E quando as lágrimas começaram a
brotar, com uma voz de trauma e desespero ela começou:
- Como você brinca com uma coisa
dessas? Eu não te disse que eu fiquei traumatizada quando fui assaltada! Isso
não se faz! Blá, Blá, blá...
blá blá blá
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